domingo, 23 de março de 2008

Salve Jorge, Salve Jorge

O que escrevo hoje é dedicado a Caetano e mais especialmente a Jorge de Capadócia. Quanto tempo não escutava essa música? Um ano? Dois talvez? Mas talvez nunca ela tenha tocado numa hora tão oportuna. Talvez antes não tivesse entendido o que realmente Caetano tentava me dizer em suas entrelinhas, mas hoje as luzes me despertaram na faixa 07 do meu velho cd.
Senti a necessidade de ter um protetor, um santo, uma religião, um planeta, um ascendente, algo que não me deixasse tão solta e perdida no mundo, apesar da minha crença medíocre em Deus, ainda acho necessária à presença de uma força guia na minha vida, algo pra ser meu e pessoal, um braço forte que eu tema e me apegue nas horas mais necessitadas. A descrença nunca me fascinou, nem tão pouco o fanatismo, mas nunca parei pra assumir, nem levantar bandeira alguma, por isso talvez que agora não sei onde procurar meu protetor, na umbanda? Numa igreja? Num templo? Num cemitério? No céu? No Google? Ainda não me decidi, pelo menos até o fechamento dessa coisa que escrevo agora, mas isso não tira a minha determinação de crer em algum ser e segui-lo o quanto antes.
Ah! Quer saber de uma coisa se foda Caetano e Jorge, e todas suas crenças, eu sempre preferi Chico mesmo, e sempre gostei de não me apegar a nada, e se tiver que me segurar em algo que seja nele: Chico Buarque.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bipolaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!
hauhauahauahauaau
Miga, acredite nos elementos, em vc mesma e na humanidade, mas atenção, acredite desacreditando na humanidade, ela pode ser muito traiçoeira, bjos